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domingo, 1 de novembro de 2009

Inclusão no Programa de Vacinação da Gripe H1N1 dos Estudantes de Enfermagem



ESTUDANTES DE ENFERMAGEM JÁ CONSTAM DO PLANO DE VACINAÇÃO DA GRIPE A
Desde Agosto que estudantes de Enfermagem vinham exigindo o estatuto de “grupo de risco” pelo facto de estarem em contacto directo com os doentes. A Direcção-Geral da Saúde colocou os alunos de ensino clínico no último grupo prioritário do plano de vacinação contra o vírus H1N1.

“Nós fomos incluídos no grupo C, mas queríamos ter ficado no grupo B, juntamente com os restantes profissionais de saúde”, desabafa Ricardo Martins, presidente da Federação Nacional de Associações de Estudantes de Enfermagem (FNAEE).

Tendo em atenção o risco para complicações pós-infecção, o desempenho de funções essenciais e a disponibilidade de vacinas, a Direcção-Geral da Saúde definiu três grupos-alvo para vacinação por ordem de prioridade.

Assim, no grupo A estão profissionais que prestam cuidados a doentes de alto risco, grávidas a partir do 3º mês de gestação e pessoas com doenças crónicas. No grupo B estão doentes com menos de 65 anos (doença hepática, renal, pulmonar, etc.) e profissionais de saúde em contacto directo com doentes. No grupo C são consideradas pessoas com outras doenças crónicas, crianças com menos de 12 anos, dadores regulares de sangue e estudantes de Enfermagem e Medicina. “Esta distribuição é, pelo menos, um reconhecimento da importância do nosso trabalho” sublinha Ricardo Martins.

A ministra da Saúde anunciou que o Governo português encomendou três milhões que chegarão a Portugal por tranches, considerando a capacidade de produção da indústria. Em Portugal, a campanha de vacinação arranca no próximo dia 26 mas, numa primeira fase, estarão apenas disponíveis 49 mil vacinas. “Os cerca de sete mil estudantes de Enfermagem em ensino clínico serão os últimos a receber a vacina no caso de uma grande afluência de pessoas consideradas nos grupos A e B”, admitiu o líder da FNAEE.

As vacinas só serão administradas por indicação dos médicos de família, nos centros de saúde, já que são estas as unidades capazes de identificar através de base de dados nacional os doentes crónicos.

FONTE: Canalup.tv