Tomada de PosiçãoAssunto: Gripe A
Após a Declaração a 11 de Junho de 2009, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), da Pandemia da Gripe A (H1N1), tornou-se fulcral a criação e a adopção de medidas obrigatórias de forma a contribuir quer individual quer colectivamente para a Saúde Pública. Uma destas medidas foi a obrigatoriedade de criação de Planos de Contingência de todas as instituições do Ensino Superior. Neste aspecto a Federação Nacional de Associações de Estudantes de Enfermagem (FNAEE) julga ser fulcral a participação activa dos Estudantes de Enfermagem nas comissões de elaboração dos Planos de Contingência e nos grupos de trabalho de coordenação, acompanhamento, avaliação e implementação do Plano de Contingência, elaborado previamente, em cada instituição de Ensino. Especificamente achamos importante ter em atenção, as escolas/faculdades/núcleos que estão integradas em Politécnicos e/ou Universidades, podendo este facto ser uma barreira à inclusão ou integração de Estudantes de Enfermagem nestas comissões/grupos de trabalho. Tendo os estudantes de Enfermagem uma visão e opinião diferente e mais pormenorizada, uma vez que serão futuros profissionais de saúde, será pertinente a posição destes face à Pandemia.
Outro aspecto pertinente e fundamental é a inclusão dos Estudantes de Enfermagem em ensino clínico, como grupo de risco no Plano de contingência nacional do sector da saúde para a pandemia de gripe e que sejam considerados como grupo prioritário e incluídos no plano de vacinação contra o vírus H1N1. Como os Enfermeiros, e outros profissionais de saúde, os Estudantes de Enfermagem em ensino clínico estão expostos aos mesmos factores de contaminação que os anteriores.
Defendemos também a actualização dos seguros dos Estudantes de Enfermagem em ensino clínico, de todas as instituições de ensino, incluindo uma cláusula relativa à gripe e à infecção causada pelo vírus H1N1.
Pretendemos que as escolas ponderem a possibilidade de encerrar ou alterar os ensinos clínicos devido à gripe A, alterando assim os planos curriculares e afectando a aprendizagem, e que salvaguardem que o ensino não seja afectado. Cremos ser fundamental, todas as instituições do Ensino Superior, particularmente as que englobam o Ensino de Enfermagem que incluam na sua página da Internet uma ligação ou informação relativa ao plano de contingência e às medidas a tomar em caso contágio ou suspeita de contágio. Acrescentamos a pertinência do esclarecimento, nos primeiros dias de aulas, de todas as dúvidas dos estudantes, assim como o fornecimento de informação relativa à Pandemia da Gripe A (H1N1).
Outro aspecto pertinente e fundamental é a inclusão dos Estudantes de Enfermagem em ensino clínico, como grupo de risco no Plano de contingência nacional do sector da saúde para a pandemia de gripe e que sejam considerados como grupo prioritário e incluídos no plano de vacinação contra o vírus H1N1. Como os Enfermeiros, e outros profissionais de saúde, os Estudantes de Enfermagem em ensino clínico estão expostos aos mesmos factores de contaminação que os anteriores.
Defendemos também a actualização dos seguros dos Estudantes de Enfermagem em ensino clínico, de todas as instituições de ensino, incluindo uma cláusula relativa à gripe e à infecção causada pelo vírus H1N1.
Pretendemos que as escolas ponderem a possibilidade de encerrar ou alterar os ensinos clínicos devido à gripe A, alterando assim os planos curriculares e afectando a aprendizagem, e que salvaguardem que o ensino não seja afectado. Cremos ser fundamental, todas as instituições do Ensino Superior, particularmente as que englobam o Ensino de Enfermagem que incluam na sua página da Internet uma ligação ou informação relativa ao plano de contingência e às medidas a tomar em caso contágio ou suspeita de contágio. Acrescentamos a pertinência do esclarecimento, nos primeiros dias de aulas, de todas as dúvidas dos estudantes, assim como o fornecimento de informação relativa à Pandemia da Gripe A (H1N1).
Coimbra, 10 de Setembro de 2009
Pela Direcção da FNAEE
Ricardo Martins
(Presidente da Direcção)
Ricardo Martins
(Presidente da Direcção)
